Aves de áreas de influência de usina hidrelétrica são monitoradas, em RO.

03/02/2013 20:29

 

 

Objetivo é detectar os impactos da obra no habitat das aves da região.
Usina de Santo Antônio está sendo construída no Rio Madeira, em Porto Velho.


Desde 2010, aves de regiões no entorno na Usina Hidrelétrica Santo Antônio são monitoradas (Foto: Nane Fagundes/Divulgação)Desde 2010, aves de regiões no entorno na Usina Hidrelétrica Santo Antônio são monitoradas (Foto: Nane Fagundes/Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde 2010, biólogos e técnicos realizam o monitoramento de aves nas regiões de influência da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho. O objetivo é detectar os possíveis impactos do empreendimento nas comunidades de aves nativas ou migratórias da região. O estudo deve ser concluído em 2014, com a finalização da obra.

O monitoramento é dividido em duas fases: pró e pré-enchimento do reservatório da usina. Expedições são realizadas nas regiões de mata preservada no entorno da obra, utilizando a metodologia do Programa de Pesquisa em Biodiversidade desenvolvida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para a região amazônica, permitindo a comparação com outros estudos na região. 


Aves capturadas recebem um anel de identificação (Foto: Nane Fagundes/Divulgação)

Aves capturadas recebem um anel de identificação (Foto: Nane Fagundes/Divulgação)

 

 

Javier Cisneros, biólogo, analista socioambiental da Santo Antônio Energia, diz que ao final dos trabalhos de monitoramento, os resultados das etapas realizadas antes e depois do enchimento de reservatório serão comparados, sendo possível identificar se a obra da usina hidrelétrica trouxe algum impacto para as comunidades de aves da região. Ampliando, ainda o conhecimento sobre as espécies, ainda pouco estudadas.

Na duas últimas expedições, realizadas após o enchimento do reservatório, foram registradas mais de 370 espécies de aves, como Arapaçu, Rendadinho, Andorinha, Bem-tevi, Mãe-de-Taoca-da-Cauda-Barrada, Beija-flor, Falcão mateiro, Uirapuru e Choquinha de Garganta Carijó.

Para esta identificação, as aves são capturadas para verificação: sexo, tamanho, peso e ainda a classe etária do animal e se há presença de parasitas e gordura.

As espécies são catalogadas e recebem uma espécie de anel, contendo sua identificação, e passam a fazer parte do cadastro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave). Em seguida os animais são soltos na natureza.

Após a identificação, as aves são soltas na natureza (Foto: Nane Fagundes/Divulgação)Após a identificação, as aves são soltas na natureza (Foto: Nane Fagundes/Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2013/02/aves-de-areas-de-influencia-de-usina-hidreletrica-sao-monitoradas-em-ro.html