O resultado de análises feitas durante 14 anos, publicado nesta semana no “The Journal of Experimenta Biology”, mostra que por viverem na profundidade em algumas regiões da costa dos EUA, onde normalmente tem pouca luminosidade, os mamíferos aquáticos "reforçaram" sua audição e conseguem captar frequências ultrassônicas.
Isto o ajudaria, por exemplo, a distinguir ruídos como o de uma lancha se aproximando -- um potencial caçador. Entretanto, segundo os pesquisadores, a detecção de barulho pode não ocorrer de forma completa quando os animais estão dormindo.
Apesar da audição "eficiente", que, teoricamente, ajudaria essa espécie a sobreviver e escapar de ameaças, os cientistas querem descobrir o motivo do peixe-boi-marinho corre risco de desaparecer. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o peixe-boi de água salgada é considerado vulnerável na natureza.