"Anteriormente pensava-se que as piranhas andassem em cardumes porque isso as ajudava a formar um grupo de caça cooperativo. Entretanto, descobrimos que esse é primariamente um comportamento defensivo", diz.
As piranhas enfrentam ataques constantes de predadores, que incluem botos, crocodilianos e peixes maiores, como o piracucu-gigante. "Sua postura cautelosa é crucial para evitar que ela seja comida", conclui Magurran.
Seu trabalho, feito em parceria com o Instituto Mamiraua, no Brasil, mostra como o tamanho dos cardumes aumenta com o risco ofertado por predadores, especialmente quando os níveis da bacia do Rio Amazonas estão baixos, dando às piranhas menos espaço para escapar de um ataque.
A pesquisa aparece na exposição científica de verão da Royal Society, em Londres.